Sinto que passaste pela porta do quarto,
presença de sombra e bronze.
Tecido de pele morena
que escorre entre meus dedos.
Fecho os olhos para que não amanheça
e sinta tua pele de areia
escorrer leito afora.
Brinco de deter o tempo.
Prendo-te enlaçando meus braços
em tua cintura de ampulheta,
mas descuido e abro os olhos.
Estático, surpreendo-me só com a sensação
de tua pele de sombra e bronze
a badalar em meus ouvidos.
Um comentário:
Gostei muito desse poema.. Parabéns pelo seu trabalho!
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