Quando menino corria atrás de borboletas,
elas pousavam em mim; meus olhos
arregalados conheciam suas cores de leques abertos.
Dizem que as borboletas são almas,
almas das pessoas que dormem.
Um dia, outro menino veio correndo [...]
pisou em todas minhas borboletas.
Esse foi meu primeiro velório
e chorei as almas mortas das
pessoas que dormiam sem poder acordar.
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