quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Do teto de galhos secos
pendem flores amarelas.
Jatos de fosforescências
disparados da árvore de arame.
Imitação de borboletas mortas
expostas à alva solitária.
Paguei com meus olhos
os votos a esses seres de pétalas,
quadro de inspiração  divina
que rouba à imitação dos quadros
em sua formosa e indiferente originalidade.


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