sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Preciso limpar os meus olhos
do fel social,
desaprender a olhar
para enxergar de verdade
praticar o gesto do desaprender
e contemplar a realidade
nos adornos que tem de fantasia.
Doarei meus olhos à natureza
emprestá-los-ei aos pássaros
para ver de cima as flores
e não compartilhar das razões
do homem em sua tão acurada
desumanidade de séculos.


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