Abismei-me, de tolo que sou,
com os sons das palavras.
Como fica bonito o mundo
falado pelos torneios de sons
que se desenham graficamente
pelos jornais, livros e cadernos!
Ah sons benditos [...] com eles
pude eternizar o piado das aves,
a dor do passamento, as cores
que se escrevem em preto e branco
mas são amarelas, verdes e vermelhas.
E é justamente pelos sons das palavras
que jamais me senti só ou ignorado na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário