Sobre a cabeça do poeta em convulsões internas
há uma agônica negra nuvem espalhada
de letras, sílabas, signos, significantes isolados
e descalabros circundam torrentes de significações
que desejam tomar o vate em um escorrer de discursos
quase mediúnicos descartados na prisão do papel branco.
O poeta sua, briga, peleja contra a colmeia de zumbidos
quase impossível de traduzir em palavras .
Ali, sobre a escrivaninha, é possuído pelas palavras alheias
dando-lhes a organização em versos a que chamarão:
POEMA.
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