quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Solidão de noites acompanhadas
em lençóis compartilhados.
Você à leste, eu à oeste.
Brumas de tecidos levantados
em paredes de solidão mútua.
Vozes incompreensíveis, murmúrios
lamentos calados, sufocados
pelo desinteresse recíproco em compartilhar
algo mais que o espaço do leito.

Um comentário:

Unknown disse...

Esse poema retrata a vida de pessoas amarguradas, massacradas por uma realidade comum a muitos casais. Triste!

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...