Pelas fendas do ladrilho
brotam estranhas memórias.
Agarrando-se às minhas pernas
sobem estes ramos verdes;
cravam seus dentes de sombras
dilacerando minha carne.
Sinto o gosto de terra na boca,
as raízes vampirizam meu pescoço
e de meus olhos brotam
suaves orquídeas azuis.
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