segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sob minha pele crescem raízes amargas;
as veias são vestígios de venenos antigos
dilaceram minha carne
e explodem na convulsão 
vidrada dos olhos
e da língua que serpenteia,
destilando sílabas ferinas.
Tubérculos venenosos incham
o coração que bate, bomba, bombardeia
com jatos sanguinolentos
a carne enferma de lembranças.
 

Nenhum comentário:

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...