sexta-feira, 22 de maio de 2015

O labirinto queima sob meus pés
traço caminhos sem saída
desemboco sempre no beco
e só vejo o muro, a muralha
à qual me levaram meus pés.
De ordinário desconheço a saída
sou eu o labirinto e o Minotauro
devoro-me em dúvidas loucas
e com os fios de escape teço
o trançado da corda que aguarda
o cadafalso de minhas ações.
Condenado a mim mesmo
tramo labirintos à noite
para me perder em seus jardins
no dia a dia de minha trama solitária.

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...