Eu que te desenhei flores na parede
ressinto de teu aroma de pétala
em jardins de tua boca rósea.
Choro tua ausência e contemplo
as flores sobre pedra e cal
as quais te pintei num jardim
insípido e inodoro de nossos estéreis
abraços em sonhos interrompidos
pela manhã ditatorial que
conclama à realidade impassível
de tua ausência negra dos caminhos
do asfalto negro das partidas.
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