Eu que vivo destas liberdades feitas de palavras
careço de longas meditações e fantasias
para desfazer os nós das prisões diárias.
Com as palavras vivo meu sertão
porteiras abertas, odor de terra molhada
sol e chuva, chuva e sol dos ditados populares.
Saudade das épocas inocentes de
buscar São Jorge na lua e contar
carneirinhos na nuvens brancas esparramadas
pelo pasto azul do céu sem limites.
Ali as horas não tinham importância
e sorvia o enorme algodão doce das nuvens.
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