As árvores não precisam de motivos para viver.
A sombra de suas copas prescinde
dos homens para sua plena existência.
Verdes ramos, folhas verdejantes
musgo e casca espelham esta força
frondosa e arcaica.
Vigilantes do tempo, silenciosas
noturnas, as árvores formam
bosques de imaginção e fantasia.
Gerações definharam ao pé de suas raízes
e outras surgiram na primavera das estações.
E elas ali, inexoráveis em dureza,
madeira de lei, nobres prestando
vassalagem aos ventos, sofrem
a maleabilidade volúvel dos homens.
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