Há um som de guitarra espanhola
na caixa de ressonância de meu crânio,
nota dissonante, som vadio
de errâncias ciganas
dedilhadas no baralho das previsões.
Esse som reboa em meu peito
como um cavalo a galope
rumo ao abismo das sensações
do chacoalhar em crises
das cadeiras em convulsão
agitadas pelo "taconeo" de um flamenco rubro
em noite enluarada.
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