Para quem tem os olhos da poesia
todo cotidiano é belo em sua banalidade.
Emergem das sarjetas altares
e odes são cantadas no lirismo frouxo
pelo coral embriagado que se apresenta
no inusitado das horas mal-dormidas.
A serenata incerta, desritmada
tocada pelo quarteto de grilos violinistas
é brindada por uma anônima Janis Joplin de toillete
a fechar a cortina da noite com o último frevo rouco da manhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário