sábado, 1 de novembro de 2014

Lirismo de fim de noite

Para quem tem os olhos da poesia
todo cotidiano é belo em sua banalidade.

Emergem das sarjetas altares
e odes são cantadas no lirismo frouxo
pelo coral embriagado que se apresenta
no inusitado das horas mal-dormidas.

A serenata incerta, desritmada
tocada pelo quarteto de grilos violinistas
é brindada por uma anônima Janis Joplin de toillete
a fechar a cortina da noite com o último frevo rouco da manhã.


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