A dor do abandono
diante do regresso se apequena.
Somos como cães
quando amamos.
Vivemos da inocência,
desaprendemos horas e dias
e a dilacerante espera na calçada
é um instante de olhar a rua,
que a memória apaga
ao som dos passos
que tanto tardaram
à voz dos lamentos.
domingo, 4 de setembro de 2016
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