quarta-feira, 1 de abril de 2015



Eu que tenho me perdido
nessas miudezas alaranjadas
baixado ao nível do mato verde
e espiado os seres diminutos
que habitam os jardins,
já me sinto seu igual-irmão.
Ao rés-do-chão se vê melhor
o mundo em suas transitoriedades.
O mundo se veste de laranja 
e pequenos sóis iluminam
a realidade rasteira em
que acostumei ocultar-me
sob o verde de uma inútil esperança.


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