quinta-feira, 16 de abril de 2015

Queria ser como Manoel de Barros
contentar-me com o voo das borboletas
mas nasci com a síndrome das alturas.
Insisto em queimar as asas de cera
ao calor do sol, vendo os sonhos derreterem.
Felizes são os pássaros, que podendo voar tão alto
fazem seus ninhos nas árvores
para que nós homens
possamos contemplar
as simplicidade singela
de suas casas,
onde guardam aquecidos
os frutos de seu amor.


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