quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Rhône

O rio seguia caudaloso
imenso, impetuoso,
serpenteando sua cauda
docemente silencioso.
Mas era o rio, apenas o rio
sendo ele mesmo
indiferente aos meus olhos,
que fluíam  seguindo
a correnteza daquele azul-esverdeado.
O rio assustado
recolheu-se ao meu olhar
e flui emoldurado em meu cérebro.
Impossível apagá-lo,
impossível esquecê-lo. 

Um comentário:

Tatiana Pereira Tonet disse...

São as emoções que sentimos quando vemos o "BELO" da natureza. É o coração batendo forte, trazendo à tona os sentimentos mais sublimes que guardamos lá no fundo e que, muitas vezes, os suprimimos nesta loucura do dia a dia. É bom trazer toda esta subjetividade de nossos sentimentos! É agradável falar sobre a natureza, não é?

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...