Não viajei pelos mares
nem pelos ares
coube a mim a sina
de desenhar asas em palavras
imaginar mundos azuis
estampados em panos de prato.
Essa vida comezinha
escorregada pelos cômodos da casa
foram minhas maiores viagens.
Compus histórias em panos velhos
juntei retalhos, teci a vida
e cobri-me com o cobertor de sonhos
durante noites de olhos abertos
esperando o novo-velho amanhecer.
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