Há um uivo solitário em cada esquina
o grito agudo de dor e desesperada solidão
nessa urbe agitada onde nos animalizamos
a cada segundo do dia.
O uivo ou o som da buzina
o freio ou o guincho do homem/máquina
embrutecido incapaz de sentir
a solidão que habita o homem ao lado
com o qual atravessamos a rua apressados
e despercebidos de nós mesmos.
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