Onde nesse caminho que
supostamente trilhamos juntos
nos perdemos nesse estranho silêncio
e nossas mão dadas e os dedos entrelaçados
deixaram de comunicar aquele sentimento
que acreditávamos ser amor?
Caminho solitário, emparelhados nossos
corpos inertes caminham laboriosamente
calados em angústias e dores inomináveis.
Em que momento perdemos o doce possessivo
que unia nossas vidas ao olharmos em nossos
rostos a feliz certeza do pertencimento?
Quando nesse caminho paralelo
deixei de te dar as mãos
e te perdi para sempre na doce ilusão
de que seria simples e eterno?
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