Na cantilena das horas mortas
encontrei-me com o vício da poesia.
Noite de pactos e sangue
liturgia fúnebre de uma alma
parada na encruzilhada das veredas,
entre o afago das asas brancas
e a sedução dos cornos de bronze.
Poesia: maldição da sibila
que vê claramente na escuridão
e declama enigmas em versos lúgubres.
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