sábado, 2 de agosto de 2014

Na cantilena das horas mortas
encontrei-me com o vício da poesia.
Noite de pactos e sangue
liturgia fúnebre de uma alma
parada na encruzilhada das veredas,
entre o afago das asas brancas
e a sedução dos cornos de bronze.
Poesia: maldição da sibila
que vê claramente na escuridão
e declama enigmas em versos lúgubres.

Nenhum comentário:

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...