A bailarina azul
admirou-se no espelho.
Viu sua saia de copo azul
e mergulhou em sua cintura.
Nas ondas frenéticas
de um mar convulso,
agitado pelas virações da lua,
a bailarina deslizou pelo palco,
saltando ondas imaginárias.
Por fim, aportou no cais dos braços
do marinheiro que a admirava
do alto do observatório do farol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário