quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Um Amor para a vida inteira
não cabe no breve espaço
do senão, nem do talvez,
muito menos do quem sabe.
Surge Pequeno, quase imperceptível
[silencioso, breve, inconsútil].
Mas...um dia...
[cumprido o prazo estabelecido pelas luas]
brota altissonante das entranhas
e se faz insubstituível como o Sopro.
Não sabemos de onde vem nem para onde vai;
primeiro em pequenos giros, depois em saltos
fugas e viagens cada vez mais longas.
Mas nunca deixa de ser Amor.
Partirá... é certo, assim como voltará...,
porque Amor não se substitui
nem perde seu lugar, mesmo que o tempo
da partida se perca na contagem dos dias
e a estadia seja breve demais
para caber nos dedos das mãos,
Amor tem espaço cativo, ocupa a primeira fila
e sempre dá aos olhos a luz que faltava.

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...