- Sim, eu estive fora
[de mim...do ar...]
Inevitavelmente, ausentei-me
do tédio das conversas,
da banalidade dos encontros
talvez dos amores, do sexo
[quem sabe].
Mas, estava ali [oculto]
nunca deixei de estar
[essa presença muda]
sentado diante do Nada
de mim mesmo.
O oco do universo é meu ser
vazio como o mundo onde nasci,
escasso de ideias, rude de palavras.
Duro, de uma dureza persistente,
caipira, quase asnática,
capaz de subir morros,
sou feito de uma teimosia chata.
A meu modo, não deixo de ser
um centauro, nesse trote lento,
solitário.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
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