A vida corre solta
como um cão alucinado.
A lua brilha no céu
como lâmina de navalha
a barbear-me o rosto.
Sangue e espuma misturam-se
na vida quente das veias.
Um cão rosna solto lá fora,
um gato mia sobre o telhado
e a noite se faz quente e louca
num fim insano de dezembro.
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