domingo, 26 de novembro de 2017

Caí em mim, ou caí de mim?
Ainda não sei!
Caio no mundo
vadio e vagabundo,
despido de mim,
livre de tudo.
Sou eu e mais ninguém
como sempre foi
e nunca deixará de ser.
Caí em mim e que tristeza seria
se tivesse me dado de doer a consciência.
Caí em mim e caí de mim
ambos os tombos doem-me n'alma,
mas confesso que muitos deles
me fizeram feliz, de rir um riso solto
largo e sem fim, um riso de janelas abertas
decido a ser eu e mais ninguém.
Caí em mim ou caí de mim?
O que importa, se o mundo é amplo
e a alma não cabe no corpo de sonhar.

Nenhum comentário:

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...