quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Quando eu morrer, deixem-me assim
com este sorriso de desprezo ao nada
e alegria por dar as costas ao mundo.

A expressão lívida de alívio
liberta do peso opressor das obrigações
surgirá com o rictus de ironia à morte.

Quando eu morrer, o riso de expressão muda
na face dura e rígida como pedra
será o não que disse à pesada vida.



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