Oh, Ariadne, dá-me dos fios que aprisionam teu corpo
qual um novelo enredado no bronze de tua pele.
Para que desenrole teu vestido de flores
e teça para nós um lençol
com o colorido da estampa florida.
Sobre esse jardim macio encontraremos
a saída para os labirintos da vida.
Com as sobras dos fios atarei tuas mãos às minhas
e se houver labirintos, neles nos perderemos juntos
e a morte se fará mais bela em seus enredos.
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