Poeta, pintor, professor:
pedreiros das palavras e das cores
imersos na eterna construção
de seres reais e imaginários.
Qual a origem da argamassa
que prende os sentidos às suas pinceladas?
Impossível saber de onde vem o dom
bendito ou maldito, aí está!
É preciso sair do prumo, do esquadro
para ver a liberdade:
o poeta, do papel que o prende
o pintor, da tela que o limita
o professor, da sala que o retém,
assim, construirão mundos novos nas nuvens.
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