quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Despojados na cama
espreito teu olhar
esmaecido contra a luz
filtrada pela cortina.
O sol, amante ferido, 
roça teu corpo em suaves raios.
Contemplo a estátua despida de tuas formas,
teu olhar de desdém ao sol
e vejo nascer de teu púbis
a aurora de minha manhã.


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