Despojados na cama
espreito teu olhar
esmaecido contra a luz
filtrada pela cortina.
O sol, amante ferido,
roça teu corpo em suaves raios.
Contemplo a estátua despida de tuas formas,
teu olhar de desdém ao sol
e vejo nascer de teu púbis
a aurora de minha manhã.
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