sábado, 25 de janeiro de 2014

Quando me encontrei só
as palavras também fugiram.
Não se diz nada a si mesmo.
A solidão, plataforma de silêncio absoluto,
eco do nada, de voz nenhuma deixa
apenas gritos no passado,
vozerio de algazarras infantis,
pesando como pesadelos infinitos.
Como grita alto o silêncio dos quartos vazios.
Não escuto nada, mas como dói
o mutismo das paredes brancas
da cama arrumada, dos armários fechados.


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