Mar, alegria de quem ama
tristeza de quem perde.
Não te pedirei para que silencies,
ouvirei o rugir de tuas ondas,
estilhaçando-se contra as pedras,
e verei a tua espuma de champanhe
brindando a areia com seus beijos.
Verei tua festa e me alegrarei contigo;
mesmo só, equilibrar-me-ei em tuas ondas,
e sentirei o salgado de tuas águas em meus lábios.
Deixarei que me cubras com tuas ondas
e não mais estarei só, estarei em teus braços.
Aí, Mar, serás alegria dos que partem
e tristeza dos que ficam.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
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