Nos teus olhos de tempestade noturna
molhei minha alma.
Incontornável estrada sem volta,
peguei uma rodovia de mão única,
perdi todos os retornos possíveis.
E os teus olhos continuaram chovendo em mim,
embaçando minha visão.
Não parei para ler as placas nem pedir informação.
Só segui o brilho negro de teus olhos,
deslizando na pista escorregadia,
em alta velocidade e sem cinto de segurança.
sábado, 25 de janeiro de 2014
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