Medito diante da página em branco,
sentimentos rondam incessantes,
pouca coisa serve para poesia.
Sentimentos me atormentam,
mas não servem para versos.
Fricciono a tampa da caneta
contra a lombada do livro.
Sintoma de baixa inspiração.
Inspire, expire, inspire, expire.
São apenas repetições, de nada servem,
continuo tenso agudo como antes.
Tensa é a poesia, tensa é a vida,
intensa é a dor, o terror de estar só.
A página em branco é sintoma
de solidão, até as palavras
me abandonaram e não mais
desfilam pela linhas do papel.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...
-
Difícil resumir em poucas linhas, quiçá em poucos parágrafos trinta e nove anos de vida. Nem de perto passou por minha cabeça essa possibil...
-
Preciso limpar os meus olhos do fel social, desaprender a olhar para enxergar de verdade praticar o gesto do desaprender e contem...
-
À pequena flor do Quênia A menina escondeu-se na sua carteira escolar. Ocultou-se nas trincheiras de seus dedos. Os livros pesavam como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário