No tabuleiro de tua saia
medito em como tomar tua rainha.
Antigo jogo da conquista,
percorre tuas pernas de marfim.
No balanço de tua saia,
encontro as ondas de meu sonho navegante.
Torno-me voyeur de tua negaça
deslizante pelas ruas e becos.
Sigo como hipnotizado
o quadriculado desfraldado em tuas ancas.
Porém, morro na praia dos prazeres
frustrado pelo fechar do portão detrás
de tuas costas amuralhadas.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...
-
Difícil resumir em poucas linhas, quiçá em poucos parágrafos trinta e nove anos de vida. Nem de perto passou por minha cabeça essa possibil...
-
Ouvi em algum lugar que a cova ou a sepultura, se quiserem ser mais educados, é o fim de todos nós. A morte nos iguala, ricos ou pobres se v...
-
No começo era o verbo e foi uma falação sem fim, um palavrório de burburinho até que se fez o homem e a palavra nada pôde a partir daí. ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário