Tiro tua roupa
como quem professa
a doce liturgia
dos entardeceres.
O mistério revela-se
e teu sexo reluz desafiador,
vivo, quente, úmido.
Sei que dessas águas
mornas não posso escapar.
Então, devoto fervoroso,
bebo das águas desse poço
numa sede de nunca acabar-se.
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