Comi o pão amanhecido de tua boca,
as manhãs estavam plenas de sol
e o azul dos olhos do céu
enchia o céu de minha boca
de estrelas, enquanto as borboletas
voavam sobre a boca de meu estômago.
O pão, a boca, o abismo
de cada dia,
a oração dos loucos e dos apaixonados
diante desse altar indigno de tuas nádegas.
Faço-me navegante e sou todo brilho,
todo luzes e de minha boca jorram
as águas de teu corpo.
O mundo entra pela minha boca,
a Terra torna vazia e sem forma
e o espírito de Deus paira sobre as águas.
sábado, 26 de agosto de 2017
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