A escultura informe grita sozinha
alheia aos olhos das pessoas.
Boca maldita, maldita boca
de passantes e transeuntes.
Bêbados e solteiras, clowns
e executivos disputam a praça
das memórias, dos cafés e dos bares
quentes da cerveja que evapora das bocas.
Boca maldita, maldita boca de todos nós
orai pelos perdidos da praça,
orai pelos perdidos do mundo, alheios
aos olhos de Deus e caídos na malendicência
da Boca maldita, da maldita boca
de todos nós.
sábado, 12 de agosto de 2017
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