Um dia morrerei e nada importará
do que houve na vida.
As histórias de amor soarão
a anedotas em breve esquecidas
e não mais amarei o calor dos corpos
nem o finito das palavras,
serei nu e leve com uma pena
branca levada pelo vento.
Com minha boca rirei das ilusões
e não mais haverá memória
deste corpo que carrego todos os dias.
Pouco importará se fui belo ou feio
se fui jovem ou sempre velho.
A morte me despirá de mim
e com ela irão minhas dores,
nem meu corpo terei mais
e serei uma sombra, talvez vaga lembrança,
nalgum mar revolto das memórias.
domingo, 12 de maio de 2019
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...
-
Difícil resumir em poucas linhas, quiçá em poucos parágrafos trinta e nove anos de vida. Nem de perto passou por minha cabeça essa possibil...
-
Preciso limpar os meus olhos do fel social, desaprender a olhar para enxergar de verdade praticar o gesto do desaprender e contem...
-
À pequena flor do Quênia A menina escondeu-se na sua carteira escolar. Ocultou-se nas trincheiras de seus dedos. Os livros pesavam como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário