Princesa, princesa, princesa
batem agitadas as palminhas
de uma bebê ao ganhar
um livro de colorir.
Princesa, princesa, princesa,
me deram doze gizes de cera,
se dois deles forem batons,
podes ficar com os outros dez.
E majestosamente a bebê
passa em seus lábios rosa
o giz de cera.
Em suas mãos é um batom
e o mundo gira alegre
fora do tempo e das horas.
A bebê sorri infinitamente;
estende as mãozinhas e diz:
BATOM! E O MUNDO
É VERMELHO E NÃO TEM FIM.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...
-
Difícil resumir em poucas linhas, quiçá em poucos parágrafos trinta e nove anos de vida. Nem de perto passou por minha cabeça essa possibil...
-
Ouvi em algum lugar que a cova ou a sepultura, se quiserem ser mais educados, é o fim de todos nós. A morte nos iguala, ricos ou pobres se v...
-
No começo era o verbo e foi uma falação sem fim, um palavrório de burburinho até que se fez o homem e a palavra nada pôde a partir daí. ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário