Meus ossos estão infiltrados
a umidade do tempo os afetou.
Restaram o frio das relações pessoais,
as chuvas de inverno vistas pela janela,
as meias de lã para disfarçar a solidão.
Tenho um nó na garganta, mas o tempo
está úmido demais para chorar.
Consolo-me sorvendo o líquido
quente da cuia carregada de mate,
enquanto os que se dizem amigos
apenas ficaram na promessa de chegar.
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