O poeta vê borboletas no asfalto,
põe na escrita o corpo amado,
transcendendo a matéria em seus significados.
O poeta não vê o mundo, sente-o
rabisca-o com suas visões.
Distorce o mundo em um torcicolo
malandro e sarcástico.
Desconfie daquilo que vê o poeta,
pois jamais estará nos olhos dele.
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