O corpo se arrasta todos os dias
entre carros, motos, outros corpos.
Tomba da cama pela manhã
esperando o dia que tombará
pela última vez na terra.
O corpo se ritualiza,
entre escovas e esponjas se higieniza
civiliza-se para outros corpos.
Veste-se, sai e agora
corpo fechado igual outros corpos
dança o baile da sociedade.
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