quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Menino

Quando menino

ainda franzino

subia goiabeira

e vivia sem eira nem beira

a correr pelas ruas.

Jogava bole de gude,

bola de meia e capotão,

vivia as aventuras

de correr as ruas

de revirar os becos.

De traquinas,

mexia com as meninas

e apanhava do pai

sem nem dizer ai.

Os livros também lia

e nas horas de vigília

sonhava ser herói

para o mundo salvar.

Salvaria a mãe

das pancadas do pai,

faria do irmão

um grande gavião

para sonhar liberdade

e viver sua idade.

De tudo que sonhava

e de todos que amava

queria do choro livrar

e para eles uma casa dar.

Onde de manhã

teria café da manhã

com leite e pão

e uma suave mão

a acariciar um cão.

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