Quando menino
ainda franzino
subia goiabeira
e vivia sem eira nem beira
a correr pelas ruas.
Jogava bole de gude,
bola de meia e capotão,
vivia as aventuras
de correr as ruas
de revirar os becos.
De traquinas,
mexia com as meninas
e apanhava do pai
sem nem dizer ai.
Os livros também lia
e nas horas de vigília
sonhava ser herói
para o mundo salvar.
Salvaria a mãe
das pancadas do pai,
faria do irmão
um grande gavião
para sonhar liberdade
e viver sua idade.
De tudo que sonhava
e de todos que amava
queria do choro livrar
e para eles uma casa dar.
Onde de manhã
teria café da manhã
com leite e pão
e uma suave mão
a acariciar um cão.
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