O pássaro preso em minha garganta
pia agonizante seus instantes de vida.
Não sei quando nem como engoli esse pássaro
que aprisionei dentro de mim.
Fui gaiola, fui prisão
impedi seu voo
e ele sofreu preso ao meu corpo.
Quando abri minha boca
o pássaro cantou seu último canto de liberdade
e expirou à hora da ave-maria .
Se pudesse cantava,
mas só sei falar
e lamentar a morte do pássaro.
Um comentário:
Lindo! Parabéns!
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