O riso
é a expressão dolorosa do tempo
em que havia motivos para sorrir.
Deitado, contemplo o nada
e um rictus desenha sobre o espelho
de minha face
o lastro de um tempo intangível
que só avança, desenrolando
o novelo de minha vida,
esticando cada vez mais o longo
fio de Ariadne.
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