A última vez que vi Teresa
ela chorava de olhos esbugalhados
e vermelhos como duas brasas vivas.
Conhecera ela a dor oculta das chegadas
que inauguram as inevitáveis partidas.
Ao contrário....
da vez primeira em que vi Teresa...
Ela ria aos potes e todo seu rosto
afundava-se num riso transbordante
como se seu rosto não tivesse limites.
Suas pernas ginastas flutuavam no ar
e eu pensei que Teresa fosse apenas pernas.
Assim, caminhei em direção a Teresa....
e de pernas para o ar é que Teresa
virou meu mundo.
Foi assim, como nos eram uma vez
A vez primeira em que vi Teresa...
sem expectativas, sem medos
sem receios das inevitáveis partidas.
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Um comentário:
Eu nunca vi Tereza. Mas me aguçou- me a imaginação em ver seu sorriso através dos versos.
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