Sobre a linha da imaginação equilibra-se a menina,
bracinho para cá, bracinho para lá e pernas oscilantes
desdenhavam da linha imaginária de seu destino.
Ainda inocente da vida, sua única preocupação
era equilibrar-se para não cair seu cão de pelúcia.
E o respeitável público dos pais
segurava o fôlego diante de tamanha ousadia
daquela que há poucos dias chorava para não descer
do seguro colo que a mantinha.
Em um extremo: a mãe, no outro extremo: o pai
ambos esticando as cordas do coração.
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